Moradores do Distrito ema vem, sofrendo com a falta de amparo por
parte administrativa e pelos entraves na falta de entendimentos entre as
competências que regem ou deveria reger aquele Distrito, a situação que vem
tirando o sono de muitos moradores é a seguinte; parte é de competência do
DNOCS (DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS) que tem como
responsabilidades fiscalizar e manter
parte dos serviços em ordem no distrito, coisa que não vem acontecendo, segundo
alguns moradores o Distrito Ema sempre teve um agente (funcionário) do DNOCS um
tipo de administrador local, segundo o Sr. Francisco, a quem eles chamavam de
zelador.
O qual os mesmos recorriam para resolver desde as questões
coletivas liberação de espaço para uso temporário, a fiscalização de pesca predatória,
áreas de perímetro agrícola em épocas de “Vacas Gordas” como diz o ditado
popular, esse funcionário resolvia assuntos como; edificações, áreas para
recreação e outras coisas mais, quanto as questões mais individuais como
documentação de imóveis etc.
Segundo alguns comerciantes do Distrito Ema, a promessa de regulamentar
os imóveis já é antiga desde do tempo do prefeito Chiquinho figueira que tinha em
mente uma negociação com o DNOCS para compra da área equivalente ao Distrito,
já que ele só pode ser vendido para setores público; como a prefeitura
municipal, que poderia depois da compra negociar as escrituras dos imóveis para
cada cidadão do Distrito Ema. E a solução para essa questão dos imóveis só será
resolvida quando o DNOCS e a prefeitura negociar e dar o direito de cada um
morador ser dono do que é seu.
Outro fato agravante é a degradação dos espaços públicos como, o sítio
que servia a comunidade com frutas e era um espaço de recreação não está sendo
usado para outras atividades, o açude tomado por mato, e animais que segundo
moradores foi tirado agora a poucos dias, que em breve deve voltar. Quintais que
tem todo o fundo repleto de mato que deixa esse espaço que não soma só o valores de utilidade, mas é para a
comunidade patrimônios que fazem parte da identidades de sua gente, onde os
mesmo se veem agora sem referências diante de tamanho abandono, o DNOCS que por
sua vez não visitar o distrito, mas as velhas regras ainda estão ativas, nada pode-se fazer sem
antes passar pelos trevo burocrático, sendo assim, hoje a situação do distrito
é a seguinte, terra de ninguém com direito de nenhum, alega moradores que culpam
a falta de interesse político e por isso estamos nessa situação moradores
reivindicam uma solução em caráter de urgência para esse impasse.
O distrito hoje também conta com um fato novo que é um grupo
comunitário que visa buscar essas melhorias e lançam um olhar cuidadoso para
com a comunidade, esse grupo vem desempenhando um trabalho no afã de envolver
toda comunidade a participar das tomadas de decisões daquele distrito, segundo
um dos administradores e idealizador do grupo (Manoel Jacob), a ideia central
não fazer uma política partidária, nem tampouco assumir papel de oposição não.
A ideia central é garantir os direitos daquela comunidade e disseminar a ideia
da união e do trabalho coletivo para que juntos possam mudar essa triste e
indesejada realidade, os mesmos tem trabalhado incansavelmente na busca de
diálogos entre todas a lideranças políticas para pedir agilidade nos projetos e
soluções desse problema, falou também que estão garimpando homens do Distrito
que estejam dispostos a entra nessa luta. Já estão buscando orientação jurídica
para procederem dentro de um tramite legal e ordeiro.
Em conversa o como Manoel Jacob, o mesmo relata que não há nele em
particular, o anseio de cargo público ou eletivo, mas sim da participação na política
comunitária, onde visa um futuro melhor para todos.